sexta-feira, 13 de janeiro de 2023


 Tempos Distintos

Parei o tempo cronológico de tudo,
Tornei estático meu relógio biológico,
Paralisei minha vida, tornei-me mudo,
Adormeci no meu tempo mitológico.

E o tempo em sua vida faz morada,
Acelerado em sua ansiedade,
Não espera a lentidão do meu relógio,
Onde os ponteiros ainda estagnados...

Tempos distintos, ainda que tão vivos,
Que se cruzaram num segundo certeiro,
São dois tempos unificando duas vidas,

São dois tempos se tornando prisioneiros,
Buscando a sincronia dos ponteiros,
Transformando em um só tempo, dois inteiros...

Marco A. Alvarenga

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Amor, Poesia Antiga...


Vou escrever poesias como antes,
Ou dantes, palavra arcaica aqui não!
Quero escrever com palavras usuais,
Versos simples, frases perfeitas, coisas banais...

Mas como escrever como antigamente,
Se hoje eu vivo a atualidade?
Vou escrever o amor ele não sai de moda,
Já foi inocente e hoje é foda...

O amor outrora, ops!, arcaica de novo,
É nisso que dá a linguagem do povo,
Palavras antigas completam as atuais,

Ou as atuais completam as antigas,
Ah sei lá, vou escrever, deixar de intrigas,
Falar de amor, começar de novo...

Marco A. Alvarenga



domingo, 19 de janeiro de 2014

MAIS UMA VEZ


MAR EM SONHO


MAR REVOLTO


METADES DE MIM


MEU BEM, MEU MAU...


MEU SILÊNCIO


MEU VERBO


MIL MANEIRAS


MINHA RE(VOLTA)


MULHER CRIANÇA


NOITE DE AMOR